
“Quem sou eu, que não sou visto, ouvido, percebido??
Quem sou eu, indiferente de quem diante de mim passa
Nas ruas, nos abrigos, nos hospitais, nos asilos
Será que de fato existo?
Como podem esperar algo bom de mim
Se nunca tive o bom pra mim
Como podem esperar que respeite,
Se nem ao menos consegui teu olhar
Como podem esperar algo de mim
Se nenhuma chance de ti recebi
Como podem esperar que algo mude em mim
Quando meu inferno é aqui
Não sei o que fiz pra estar aqui
Pra ter essa vida, onde conto os dias
Quem sabe a morte tem algo pra mim
Já que de ti nada recebi
Talvez não devesse atrapalhar este teu mundo perfeito
Quem sabe o problema se resolveria assim
Quando eu de fato não existir
E você, ao andar pela rua, não vai perceber, que eu sempre estive ali”
Ass: O Humano Desumano Invisível
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